quarta-feira, 29 de abril de 2009

Um novo conceito em Iluminação Urbana

philips copy

Continuando a linha de falar sobre a visão, seus aspectos excitantes e fascinantes experiências que ela proporciona, resolvi fazer meu post de G1 aliando, mais uma vez, a visão a um produto. Primeiramente, como um estudante de design de produto, confesso que mobiliário urbano sempre foi algo que me encantou e sempre foi algo sobre o que eu quis elaborar projetos. Partindo deste precedente, resolvi analisar um projeto da Philips.

O que é?

A Philips Light Blossom é um poste de iluminação urbano, que usa LEDs para iluminar o ambiente ao seu redor. Gera sua própria energia, através de seu processo de captação de energia solar e energia eólica – que transforma sua aparência durante o dia. Ilumina apenas o necessário e somente quando necessário, pois possui sensores de presença. Não necessita de energia externa (fiação elétrica), podendo gerar energia para ela mesmo e distribuir energia.

Por que?

As cidades ocupam 5% da superfície do planeta e consomem 75% de seus recursos. A iluminação pública é importante para fazer a segurança e aumenta nossa sensação de segurança. Num panorama como este, a Phlipis Light Blossom pode se tornar uma aliada. Ela é “movida” a energia solar e energia eólica e seus LEDs consomem metade da energia de uma lâmpada normal. Sua iluminação é feita apenas quando a pessoa se aproxima, antes ficando num modo econômico. Não causa uma falsa sensação de amanhecer em pássaros e demais animais, como os postes atuais fazem. É uma fonte de energia limpa, pensada para solucionar a crescente demanda de energia das cidades. É um projeto que chama a atenção pois se trata de um mobiliário urbano que tem um pensamento ecológico.

Como?

Assim que o Sol nasce as pétalas superiores se abrem para expor suas células fotovoltaicas, conseguindo assim uma primeira fonte de energia. As pétalas durante o decorrer do dia funcionam como um girassol – se movimentam, sempre seguinto a direção do sol. Se está um dia nublado e ventando, as pétalas se abrem e se inclinam, ligeiramente, para funcionar como um moinho de vento, movendo o rotor que há dentro do poste e que é o responsável por gerar energia. Assim ela age de forma inteligente se adaptando a diversas condições do tempo. A noite as pétalas se juntam na posição vertical e seu tronco, que é coberto por LEDs, se acende para mostrar que o poste está carregado. Quando uma pessoa se aproxima, seus sensores de presença são ativados e suas pétalas se iluminam, aumentando assim a luminosidade. Quando esta pessoa não está mais tão perto do poste, este volta a ficar em estado de semiluminosidade.

lightblossom

Modificações?

Acredito que seja um projeto muito bem pensando. A Philips vem surpreendendo a mim e a muitos quando o assunto é iluminação. Fico em dúvida se os LEDs no tronco do poste não seriam alvos de vandalismo. Assim, se a iluminação que vem dos LEDs do tronco fosse substituida por uma iluminação que venha do solo (base do tronco e piso) e se os LEDs das pétalas também funcionem em modo Stand-by, acredito que possa minimizar esse possível problema de vandalismo.

Um comentário:

  1. Ótimo material, postei em meu Blog citando a sua fonte de referência.
    prismalux.blogspot.com
    Gustavo

    ResponderExcluir